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Miguel Malheiro

Miguel Malheiro é licenciado em Arquitectura pela Universidade Lusíada do Porto, em 1994, e Doutor pela Escuela Técnica Superior de Arquitectura da Universidad de Valladolid (ETSA, 2012) com a tese “A Presença da Arquitectura. A arquitectura Românica do vale do rio Sousa”. De 1996 a 2007 colaborou com a Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais desenvolvendo diversos projetos de salvaguarda, conservação e valorização de património arquitectónico. Exerce atividade profissional independente desde 1994, fundamentalmente na área da intervenção no património e conta com conferências e obras publicadas nacionalmente e internacionalmente. É docente da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada do Porto desde 1994, na área de Arquitectura/Projeto, sendo regente da cadeira de Projeto III do Mestrado Integrado em Arquitectura, desenvolvendo a atividade pedagógica como orientador e júri de várias dissertações de mestrado na área de intervenção no património arquitectónico. É membro integrado do Centro de Investigação Território, Arquitectura e Design da Universidade Lusíada (CITAD), e coordenador do projeto “O românico rural na bacia do Douro”. É membro da direção da APRUPP (Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Proteção do Património) nos biénios 2018-2020 e 2021-2023.



 
 

O património arquitectónico: intervir para perdurar

A intervenção no património arquitectónico é o tema da apresentação onde se realiza uma reflexão sobre os critérios e soluções que se produziram para adequar as intervenções num conjunto de monumentos preexistentes cuja coordenação estiveram a nosso cargo ou nela participamos, nomeadamente na Igreja de São Mamede de Vila Verde, Torre de Vilar, Igreja do Mosteiro de Travanca, Sé de Beja, Paço de Dona Loba e Capela de Nossa Senhora da Conceição. A intervenção comum a todos eles é a conservação, onde se propõe uma atuação crítica/criativa que procurou a unidade do monumento. Se na intervenção individual nos interessa sempre individualizar os monumentos para neles poder intervir de forma eficiente, ou seja, caracterizá-los, determinar os seus atributos e suas fragilidades para definir os critérios mais coerentes, pareceu-nos adequado determinar agora os caminhos seguidos, os critérios adotados nestas intervenções e que de certa forma constituem uma prática de intervenção no património arquitectónico ao longo de duas décadas.

 



 

 

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